Resumo da Semana: Mercado Pago entra no setor de seguros, XP bate recorde em ativos sob custódia, Itaú entra na “batalha das corretoras” e Aumenta lista de desistentes de IPO.

O índice Ibovespa encerrou a última semana registrando 98.309 pontos, o que representou, na última sexta-feira (16), uma variação negativa de -0,75%. Na semana, o principal índice de ações negociadas na bolsa de valores brasileira teve uma valorização de aproximadamente 0,84%. Em 2020, o índice segue negativo, com uma baixa expressiva de -14,99% até o momento.

Já o Ifix – o índice de referência dos Fundos de Investimentos Imobiliários – encerrou a última sexta-feira (16) aos 2.816 pontos, o que representou uma alta de +0,15% no dia. Na mesma semana e no acumulado de 2020, o índice performou: +0,32% e -11,9%, respectivamente.

Mercado Pago anuncia entrada no setor de seguros.

O braço financeiro do Mercado Livre está ampliando seu portfólio de atuação, depois de ter passado a oferecer empréstimos.

  • A ideia no início é distribuir o serviço de seguros para roubo e danos de celulares seminovos com sistema operacional Android até a versão 9. Os trâmites para a contratação do serviço serão feitos de maneira 100% digital;
  • A nova função começará a vigorar a partir de novembro. O serviço está sendo desenvolvido em uma parceria com a Pitzi e Mapfre;
  • Os quase 20 milhões de usuários ativos da plataforma de serviços financeiros do Mercado Livre terão acesso a esta função. O vice-presidente do Mercado Pago, Túlio Oliveira, disse, em nota, que considera expandir para “outros segmentos”;
  • Esta é mais uma tentativa das plataformas digitais de serviços financeiros expandirem sua oferta de produtos para buscar rentabilizar melhor sua base de clientes.

XP Inc chega bate recorde com ativos sob custódia.

XP Inc divulgou, nesta quarta-feira (14), seus dados operacionais do terceiro trimestre de 2020. A companhia chegou à marca de R$ 563 bilhões em ativos sob custódia

  • O valor representa um crescimento de 60% em relação ao mesmo período do ano passado e de 29% na comparação com o trimestre anterior;
  • A alta, segundo o comunicado da XP Inc ao mercado, foi impulsionada por R$ 117 bilhões de arrecadação líquida e R$ 11 bilhões de valorização do mercado;
  • “Apesar de não se esperar que traga receitas de varejo de curto prazo, esse tipo de custódia extraordinária de ações deve gerar várias oportunidades de vendas cruzadas em nosso ecossistema, especialmente para private Banking e issuer Services”, informou a companhia em seu comunicado;
  • No final do terceiro trimestre, a XP Inc chegou à marca de 2,645 milhões de clientes ativos. O número corresponde a uma alta de 72% frente ao mesmo período de 2019 e de 12% em relação ao trimestre anterior.

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Itaú entra na “batalha das corretoras”.

O maior banco do Brasil decidiu entrar na “batalha das corretoras” lançando seu novo aplicativo de investimentos, o ÍON. O app foi apresentado nesta quarta-feira (14) para a imprensa, mas deverá ser disponibilizado para o público em meados de novembro.

  • Segundo o diretor de produtos de investimentos e previdência do Itaú, Claudio Sanches, o objetivo do app é responder à demanda dos cerca de três milhões clientes que se interessam cada vez mais em investimentos e buscam uma plataforma dedicada;
  • Agora, segundo Sanches, o Itaú quer sair da área das “ofertas commodities” apresentadas por outras corretoras de valores, como zerar taxas ou ter uma prateleira aberta de produtos e focar no cliente.
  • O Itaú já investiu 200 mil horas no desenvolvimento do app, mobilizando uma equipe de 150 pessoas envolvidas diretamente na criação do software.
  • Segundo o banco, o ÍON permitirá não somente de acompanhar a própria carteira de investimentos – seguindo a rentabilidade e o histórico – mas também receber informações relevantes para orientar os investidores em suas escolhas e escolher produtos de renda fixa, além dos ativos da B3.

Triple Play e One Innovation alongam lista de desistências de IPOs.

A companhia de telecomunicações Triple Play e a incorporadora One Innovation são as mais novas empresas a anunciarem a desistência de seus planos de oferta pública inicial de ações.

  • A notícia vem à tona depois outros quatro negócios comunicarem a necessidade de dar um passo para trás em seus projetos de abrir capital na B3;
  • Com as duas novas companhias, já são 13 as empresas que desistiram do caminho para o IPO;
  • A busca por recursos no mercado de ações para financiar projetos de expansão e capitalizar as companhias disparou em meados do ano, quando a bolsa brasileira mostrava forte recuperação da queda registrada em março;
  • O movimento ainda foi impulsionado pela taxa básica de juros, SELIC, na mínima histórica, de 2,00% ao ano, e pelo expressivo volume de dinheiro injetado na economia pelo governo federal e pelo Banco Central;
  • Mesmo assim, a alta volatilidade e as incertezas político-econômicas domésticas e internacionais voltou a assolar o mercado de capitais do País, estancando o Ibovespa na barreira dos 100 mil pontos e repelindo a procura por listar novas ações na B3;
  • Ainda existem 42 empresas que esperam o registro da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para seguir com seus planos de IPO.

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