Resumo da Semana: Divulgação do IGP-10 e importante aquisição no ambiente corporativo

O índice Ibovespa encerrou a última semana registrando 84.886 pontos, o que representou queda no pregão da última sexta-feira (16) de -0,05%. Na semana o desempenho também foi de queda, porém de -1,72%. No acumulado de 2018 até agora, contudo, o índice mais representativo da média do desempenho das ações no Brasil registra uma valorização de +11,10%.

Já o Ifix, o índice que demonstra a média de uma carteira teórica de Fundos Imobiliários, permaneceu estagnado no pregão de sexta-feira, registrando 2.322 pontos. Na semana, entretanto, o índice obteve uma variação positiva de 0,63%, ao passo que, em 2018, até o momento, tal índice apresenta uma alta acumulada de +4,30%.

No ambiente econômico, um dos destaques se fez através da informação divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), na quinta-feira (15), que constou que o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) avançou 0,45% em março, após o aumento de 0,23% registrado em fevereiro. No caso dos três indicadores que compõem o IGP-10 de março, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram alta de 0,63% no mês, ante uma elevação de 0,09% em fevereiro. Os preços ao consumidor verificados pelo IPC-10 apresentaram crescimento de 0,10% em março, após a alta de 0,57% em fevereiro. Ainda, o INCC-10, que mede os preços da construção civil, teve aumento de 0,12% em março, depois de um avanço de 0,32% em fevereiro.

Já no ambiente corporativo, a informação de maior destaque se fez no dia de ontem (16), quando foi divulgado ao mercado que a Suzano será controladora e terá 46,6% da estrutura societária da nova companhia resultante da fusão com a Fibria. Segundo o relatado, a fusão entre as duas companhias foi aprovada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e une as duas maiores empresas de celulose do país e transforma a companhia resultante em líder mundial em celulose de mercado. Ainda de acordo com as partes, a Votorantim, que até então detinha uma fatia de 29,42% na Fibria, passará a ter participação minoritária de 5,6% na nova companhia. Já o BNDESPar, que possui 29,08% da Fibria, terá 11,1% após o término da união das companhias.

No mais, as companhias abertas seguiram, na semana que se encerrou ontem, divulgando seus resultados operacionais relativos ao quarto trimestre de 2018, através dos quais foi possível perceber uma performance interessante da maioria das empresas, o que demonstra que a economia, de fato, parece estar confirmando o seu reaquecimento iniciado em meados da metade de 2017.

Seguiremos acompanhando os resultados das companhias que ainda não lançaram os seus números, que devem continuar a serem apresentados ao mercado até o final do mês de março.

Continuaremos atentos e vigilantes às melhores oportunidades de investimentos, sempre em busca de indicar bons ativos a preços descontados a nossos assinantes.


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