Radar do Mercado: Raia Drogasil (RADL3) – Companhia não terá desembolso financeiro na compra da Onofre

A Raia Drogasil comunicou ontem (27), após determinação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), maiores informações acerca do comunicado feito na véspera sobre a aquisição da Drogaria Onofre Ltda.

“O preço de compra das quotas da Onofre é imaterial e sujeito a ajustes usuais em operações desta natureza decorrentes de caixa mínimo e variação de capital de giro e EBITDA. A companhia não espera, com bases nas suas estimativas, realizar qualquer desembolso financeiro aos atuais quotistas da Onofre por conta da aquisição”, destacou a Raia Drogasil em seu comunicado.

 

Ainda em relação ao comunicado feito pela companhia sobre o assunto, vale mencionar que, com R$479,4 milhões de receita bruta em 2018 e um total de 50 lojas, sendo 47 no estado de São Paulo, duas no Rio de Janeiro e uma em Minas Gerais, a Onofre, atualmente controlada pela CVS Health Corporation, é uma das empresas mais reconhecidas do varejo farmacêutico brasileiro e uma das referências nacionais em e-commerce.

Adicionalmente, após a devida análise dos termos do Sale and Purchase Agreement, a Raia Drogasil informou que entendeu que a aquisição não se enquadra nos requisitos e parâmetros estabelecidos na Lei das Sociedades por Ações, de tal sorte que sua consumação não dependerá de deliberação da Assembleia Geral da companhia ou ensejará direito de retirada aos acionistas da companhia.

No então, a aquisição está sujeita ao atendimento de certas condições precedentes usuais em operações desta natureza, em especial a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).

“Tendo em vista a necessidade de aprovação da aquisição pelo CADE, a companhia não tem como precisar uma data para a conclusão da aquisição, embora estime que a aquisição possa ser concluída em até 120 dias a contar da presente data”, ressaltou.

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No mais, no que tange o operacional da companhia, não há dúvidas de que a Raia Drogasil apresenta bons e crescentes números, que se mostram bastante atrativos para uma associação de longo prazo, num primeiro momento.

No entanto, não vemos sentido em pagar o atual valuation da companhia que, em nossa visão se encontra bastante esticado e que não proporciona sequer um mínimo de margem de segurança a qual nos sentimos confortáveis em recomendar a indicação.

Pode conta disso, seguimos de fora da Raia Drogasil por entendermos que existem melhores oportunidades a preços mais atrativos no mercado, nesse momento.

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    Tiago Reis
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