Radar do Mercado: Paranapanema (PMAM3) – Redução de relação dívida líquida/EBITDA é objetivo da companhia para os próximos anos

A Paranapanema comunicou ao mercado o seu objetivo de médio prazo (em até 5 anos) de reduzir a relação entre dívida líquida e EBITDA (earnings before interest, taxes, depreciation and amortization) para patamares entre 1,5 e 2.

“A companhia esclarece que o objetivo ora apresentado é mera estimativa da administração da companhia e está sujeito a riscos e incertezas, não constituindo de forma alguma promessa de desempenho”, destacou a Paranapanema em seu comunicado.

 

Ainda no que tange o comunicado acima, a Paranapanema ressaltou que quaisquer informações sobre as perspectivas dos negócios, projeções e metas financeiras são meras previsões, baseadas nas expectativas atuais da administração em relação ao seu futuro.

Estas expectativas dependem das condições do mercado e do cenário econômico brasileiro e do mercado em que a companhia opera.

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“Qualquer alteração na percepção ou nos fatores acima descritos pode fazer com que os resultados concretos da companhia sejam diferentes de projeções ou estimativas apresentadas”, ressaltou.

Cabe ressaltar, ainda, que a companhia apresentou um lucro líquido de R$ 32,7 milhões no 4T18, o que representa um crescimento de 128%na base anual, ao passo que as receitas tiveram ganhos de 16%

No mesmo período, o volume de vendas foi de 49,9 mil toneladas, avanço de 3% na comparação com o mesmo período de 2017, sendo que os produtos de cobre da marca Eluma apresentaram aumento de 40% quando comparado ao 4T17 e a de vergalhões, fios e outros aumentou 68% entre os trimestres.

Já o EBITDA da Paranapanema fechou o quarto trimestre de 2018 em R$ 82,7 milhões, com um crescimento absoluto de R$ 297,4 milhões, quando comparado ao resultado de 2017.

Importante ressaltar, também, que a empresa, que passou por um processo de reestruturação financeira em 2017, passou 2018 em um processo de recuperação dos principais ativos, aumentando a ocupação das fábricas e buscando novos mercados.

No entanto, preferimos continuar com nosso posicionamento em relação à companhia, que atua em um setor cíclico e que apresenta um histórico inconsistente de resultados.

Preferimos segmentos mais consolidados, perenes e “previsíveis”, e como não é o caso da Paranapanema (pelo menos ao se analisar os seus números do passado) seguimos de fora da companhia até que condições claras de alguma alteração conjuntural possam ser observadas no que tange o seu operacional.

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    Tiago Reis
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