Radar do mercado: Petrobras (PETR4) comunica o resultado da 16ª rodada de licitações da ANP

Na data de ontem (10), a Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras) comunicou ao mercado e aos seus acionistas que adquiriu um bloco marítimo na 16ª Rodada de Licitações no Regime de Concessão, realizada na mesma data, pela Agência Nacional do Petróleo, Gás natural e Biocombustíveis (ANP). A Petrobras será a operadora do bloco.

O bloco, localizado em águas profundas na Bacia de Campos, foi adquirido pela Petrobras em parceria com a BP Energy do Brasil Ltda.

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Ambas as companhias identificaram nesse bloco um grande potencial geológico, que suporta sua proposta competitiva.

Também foi informado pela Petrobras que os blocos exploratórios dessa região da Bacia de Campos têm sido objeto de interesse e elevada disputa nas rodadas de licitação da ANP realizadas em 2017 e 2018.

A companhia informou que o valor do bônus de assinatura a ser pago, ainda em 2019, é de cerca de R$ 1,432 bilhão.

Além do bônus de assinatura, também foi considerado, como critério de julgamento do leilão, o Programa Exploratório Mínimo (PEM) a ser aplicado no bloco.

Esse programa é expresso em Unidades de Trabalho (UTs), que abrangem a quantidade de poços a serem perfurados, bem como a extensão da sísmica a ser empregada na atividade exploratória.

A petroleira apresentou um quadro no qual resume o resultado da participação na rodada de licitações.

Além disso, a Petrobras afirmou que as últimas rodadas de licitação são exemplo do reflexo da sua visão estratégica de recomposição do portfólio exploratório, em busca de assegurar a sustentabilidade da produção futura de óleo e gás.

Por último, a empresa afirmou que a atuação em consórcios com importantes empresas está alinhada com o objetivo estratégico de fortalecimento de parcerias, compartilhando riscos, combinando competências técnicas e tecnológicas e capturando sinergias para alavancar resultados.

Acreditamos que a Petrobras não seja um investimento interessante no momento, isso porque consideramos que pode haver um desalinhamento de interesse entre o controlador (Estado) e o investidor minoritário, no qual o pequeno investidor pode ser prejudicado. Dessa forma, preferimos ficar de fora de PETR4.

ACESSO RÁPIDO
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    Tiago Reis
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