Radar do mercado: Oi (OIBR3) esclarece notícia veiculada na imprensa sobre venda de imóveis

Na última sexta-feira (04), a Oi S.A. apresentou ao mercado e aos seus acionistas os esclarecimentos a respeito de notícia veiculada na imprensa, conforme solicitação por ofício da B3 – Brasil, Bolsa, Balcão.

O ofício solicitava esclarecimento a respeito da notícia veiculada pelo jornal Valor Econômico, em 03/10/2019, sob o título “Venda de imóveis da Oi pode render R$ 2 bilhões”.

Na notícia, consta a informação de que a Oi estima que possa arrecadar entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões com a venda de imóveis pertencentes à empresa.

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Além disso, foi veiculado que o novo diretor de operações da companhia calculou entre R$ 7 bilhões e R$ 8 bilhões o impacto positivo no caixa que pode ser gerado pela venda de ativos não essenciais, incluindo imóveis.

Dessa forma, a meta de investimento da Oi para 2020 seria de R$ 7 bilhões.

Por sua vez, a Oi esclareceu que, conforme amplamente divulgado ao mercado em diversas ocasiões, a empresa vem trabalhando em diferentes iniciativas, em especial aquelas previstas no Plano de Recuperação Judicial, com o objetivo de promover a melhor adequação de sua estrutura de capital, a sustentabilidade de suas operações e a maximização de seu valor.

Dentre as múltiplas frentes de atuação, a administração da empresa tem dedicado foco especial à geração de liquidez de curto prazo mediante eventos não-operacionais, incluindo a venda de ativos non-core, entre eles torres, data center e imóveis, além de outros ativos não-estratégicos.

Da mesma forma, os valores estimados relativos ao desinvestimento em tais ativos e a liberação resultante de caixa, mencionados na notícia, são igualmente de conhecimento público, constando do plano estratégico da Oi.

Por último, a empresa ressaltou que, durante todo o seu processo de reposicionamento estratégico, está se pautando pela transparência e diligência, sempre com o intuito de assegurar o cumprimento do seu Plano de Recuperação Judicial.

Acreditamos que a notícia não muda o nosso racional a respeito do ativo, de modo que a empresa não apresenta um potencial de melhora iminente. Dessa forma, preferimos ficar de fora de OIBR3.

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    Tiago Reis
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