Radar do mercado: ENEVA S.A. (ENEV3) atualiza sobre conquista no último leilão de energia

A Eneva comunicou, na última sexta-feira (18/10), aos seus acionistas e ao mercado em geral que a expansão de uma usina termelétrica, com capacidade instalada adicional de 92,3 MW, foi vitoriosa no último leilão de energia da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). O projeto será instalado no Maranhão, no Complexo Termelétrico Parnaíba. A expansão completa o ciclo de Parnaíba III.

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Essa expansão vai garantir um aumento de aproximadamente 50% da geração atual, que hoje conta com 178 MW de capacidade instalada. A companhia estima que as obras do projeto devem começar em 2022.

O custo estimado para a execução do projeto é de R$ 470 milhões e deverá ser concluído até o ano de 2025. Segundo o RI da empresa, a capacidade instalada total da Eneva será de 2,8 GW e a receita bruta mínima anual de R$ 2,8 bilhões.

O grupo Siemens será o fornecedor dos equipamentos críticos da ilha de potência. Com essa expansão, o EBITDA da empresa será positivamente impactado no período de 1º de janeiro de 2025 até 2050, quando ocorre o vencimento do contrato.

O ganho para a companhia será fixo e variável, sendo a receita fixa anual de cerca de R$ 85 milhões, com correção anual prevista de acordo com a flutuação do IPCA, e a receita variável será de R$ 218/MWh. No entanto, a empresa não divulgou o indexador a corrigir a receita variável.

Outro ponto positivo para Eneva é que o fornecimento de gás será feito a partir das concessões já existentes na Bacia do Parnaíba. Então, não será preciso alterar a capacidade produtiva que, atualmente, é de 8,4 milhões de metros cúbicos por dia.

Além disso, a Eneva, recentemente, iniciou as obras do Campo de Azulão, no estado do Amazonas. Isso vai prover energia mais barata para a cidade de Boa Vista e arredores.

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    Tiago Reis
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