Radar do Mercado: GOL (GOLL4) informa sobre reorganização societária e acordo de codeshare

Nesta terça-feira, dia 4 de fevereiro, a companhia e a Smiles (SMLS3) informaram, em conjunto, a convocação de assembleias para deliberar a respeito da reorganização societária. No processo de reorganização estão envolvidas as sociedades da GOL Linhas Aéreas Inteligentes S.A. (“GOL”), da Smiles Fidelidade S.A. (“Smiles”) e da GOL Linhas Aéreas S.A (“GLA”).

Conforme comunicados anteriores, a GOL aportou ao capital da GLA a totalidade das ações da Smiles por ela detida. Com isso, a GLA passa a ser controladora direta da Smiles. A reorganização compreenderá alguns passos que serão implementados de maneira concomitante e interdependente, de modo que o organograma que apresenta uma simplificação da estrutura é mostrado abaixo.

De acordo com o comunicado, a proposta de reorganização societária tem o objetivo de migrar a base acionária da Smiles para a GOL. A operação faz sentido já que, ao redor do mundo, os principais programas de fidelidade são controlados pelas companhias aéreas.

Com isso, acredita-se na vinda de vários benefícios, tais como assegurar a competitividade de longo prazo do Grupo em seus mercados, simplificação da estrutura acionária, aprimoramento e maior eficiência da governança e na tomada de decisões, integração dos resultados financeiros e operacionais, reforço da estrutura de capital da companhia e realização de sinergias.

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No que diz respeito aos custos da operação, a GLA e a GOL contabilizam, conjuntamente, um gasto de aproximadamente R$ 22,6 milhões, enquanto a Smiles prevê gasto de cerca de R$ 6,1 milhões. Esses valores serão utilizados para custear publicações, auditorias, avaliações, advogados e profissionais contratados para auxílio na reestruturação.

Além dos riscos inerentes às atividades das empresas envolvidas e compatíveis com seus portes e operações, não são vislumbrados riscos relevantes para a implementação da reorganização.

Por fim, a GOL também anunciou que fez um acordo de compartilhamento de voos (codeshare) com a American Airlines para propor uma maior quantidade de voos da américa do sul para os Estados Unidos. A parceria, que ainda precisa ser aprovada pelo CADE, permitirá que os passageiros da empresa se conectem a mais de 30 destinos nos Estados Unidos, partindo de seus hubs em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Fortaleza.

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    Tiago Reis
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