Plano Real: saiba como esse plano salvou a economia brasileira

Em tempos de inflação controlada, não é possível imaginar uma marcação diária de preços em estabelecimentos. Contudo, era essa situação que o Plano Real buscou combater, na qual o aumento percentual de preços chegava aos dois dígitos em um único mês.

Para reduzir a hiperinflação, o Plano Real instituiu a nova moeda oficial brasileira, o Real. Além disso, o plano também introduziu uma série de medidas econômicas para permitir a contenção de preços e a retomada do crescimento.

O que foi o Plano Real?

O Plano Real foi um plano econômico, implementado em 1994 pelo governo Itamar Franco, que tinha como objetivo estabilizar a economia brasileira e promover o fim da hiperinflação no país, após um período de grandes dificuldades econômicas para o Brasil.

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Destaca-se também que foi depois da implantação completa do plano que o Real se tornou moeda oficial brasileira, no dia 1° de julho de 1994.

A nova moeda começou a ser arquitetada no governo de Itamar Franco, pela equipe do ex-presidente e então Ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso.

O Plano Real foi necessário principalmente por conta de uma série de pacotes econômicos que o precederam e que foram mal-sucedidos. Tais como o congelamento de preços e o Plano Collor.

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À título de exemplificação, as políticas econômicas mal sucedidas e anteriores ao Plano Real levaram o Brasil, ainda no ano de 1994, a ter uma inflação de 46,58% ao mês. Nesse período, a moeda em vigor era o Cruzeiro Real, a última antes da adoção da atual moeda brasileira.

Então, após a adoção do Real como moeda oficial e depois da implementação das medidas do plano, o Brasil conseguiu atingir a estabilização econômica de forma extremamente eficaz. Com isso, a inflação foi controlada e o poder de compra da população pôde ser ampliado.

Esse êxito do programa resultou em um grande aumento da popularidade de Fernando Henrique Cardoso, o principal responsável pelo Plano Real. A consequência foi a eleição de FHC como Presidente do Brasil no mesmo ano do programa, em 1994.

E além de FHC, outros criadores do Plano Real também tiveram fundamental importância no projeto. Alguns desses participantes foram os economistas: Edmar Bacha, Persio Arida, André Lara Resende, Gustavo Franco e Pedro Malan.

Esses economistas responsáveis pelo Plano Real definiram que o mesmo seria conduzido em três fases principais. O conjunto dessas etapas foi fundamental para o sucesso do plano de 1994.

Mas como esse plano foi criado e como conseguiu obter tanto êxito economicamente?

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Como o Plano Real foi criado?

O Plano Real foi criado com o propósito principal de conter a hiperinflação brasileira, que aumentava mais a cada dia. A tormenta do aumento descontrolado dos preços era reflexo de políticas econômicas mal sucedidas que antecederam o Plano Real.

Apesar de nos dias de hoje ouvirmos comumente no noticiário econômico a preocupação dos economistas ao redor do mundo com relação à inflação, nada se compara à espiral de aumentos de preços que o Brasil passou no início da década de 90.

Para se ter uma ideia, preços de bebidas chegavam a ter até 5 casas numéricas, como pode ser visto na imagem abaixo.

Preços Plano Real

Economia brasileira antes do Real

Aqueles que viveram durante a década de 90 se lembram do descontrole econômico da época. Os aumentos de preços cada vez mais altos faziam com que as pessoas simplesmente perdessem a noção do valor das mercadorias.

Era como uma grande corrida, em que estavam todos contra todos tentando se proteger da hiperinflação. Isto é, pessoas tentavam descontroladamente comprar mercadorias o quanto antes, com medo da desvalorização da moeda.

Nessa época não era incomum encontrar prateleiras de supermercados vazias e filas em postos de gasolina. Também não era surpresa encontrar preços completamente diferentes em estabelecimentos distintos no mesmo dia.

Por conta dessa desvalorização do valor do dinheiro, o Brasil precisou alterar a sua moeda oficial algumas vezes. Algumas das moedas brasileiras antes do Real foram as seguintes:

  • Cruzado (1986);
  • Cruzado Novo (1989);
  • Cruzeiro (1990);
  • Cruzeiro Real (1993).

Essa troca contínua era necessária para possibilitar o ajuste de preços na economia. Tudo isso devido ao descontrole do valor real da moeda. Para se ter uma ideia, a inflação, em junho de 1994, chegou a casa dos 46,58%, a maior registrada no período.

Além disso, a alta dos preços da época tendia a prejudicar em maior medida a população mais carente, que não possuía proteção contra a hiperinflação. Esse efeito contribuiu para o aumento da pobreza no período e para o aumento da desigualdade social no país.

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A criação do Plano Real

Após tantos planos e tentativas de retomar o crescimento do país e de reduzir a inflação, finalmente, o Plano Real conseguiu obter o êxito que os outro não obtiveram.

O resultado alcançado pelo plano econômico foi tão positivo que o idealizador do Plano e então chefe do Ministério da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso (FHC), conseguiu se eleger presidente em primeiro turno.

Destaca-se que o Plano Real foi lançado em 1994 e que foi capaz de reduzir drasticamente a inflação e de permitir a estabilização econômica do Brasil. Isto abriu portas para o crescimento do país.

Todo esse resultado obtido foi capaz sem a antiga estratégia de congelamentos de preços. Para isso, a equipe do Plano Real estabeleceu uma sequência de etapas para o projeto, o que foi essencial para o seu sucesso.

Planos econômicos anteriores ao Real

plano collor

Os planos econômicos que antecederam o Plano Real também tinham o objetivo de conter o aumento escalonado de preços na economia. Nesse sentido, a primeira tentativa oficial foi o Plano Cruzado, que abriu portas para uma sequência de outros planos econômicos que igualmente falharam.

  • Plano Cruzado (1986): teve como marca o congelamento de preços, o expressivo aumento de impostos e a adoção do Cruzado como moeda oficial.
  • Plano Bresser (1987): instituiu um novo congelamento de preços com 3 meses de vigência, causou uma desvalorização imediata de 10% no dólar.
  • Plano Verão (1989): estabelecimento do Cruzado Novo como moeda oficial, eleva a taxa de juros e congela preços. A inflação neste ano chegou a 1972%.
  • Plano Collor 1 (1990): realiza a troca de moeda, que volta a se chamar cruzeiro. A principal medida do plano foi o confisco da poupança e de outros ativos financeiros.
  • Plano Collor 2 (1991): anuncia o congelamento de preços e medidas para acelerar a produção do país. Também tenta acabar com a indexação de preços para controlar a inflação.

Medidas dos planos econômicos anteriores ao Real

Como pode ser observado, esses planos possuem algumas características e medidas em comum. Algumas dessas medidas são:

1. Troca de moeda

A troca de moeda foi uma medida comum da maioria dos planos. Nesse sentido, era preciso alterar a moeda corrente para tentar reiniciar o sistema de preços. Em outras palavras, acreditava-se que uma nova moeda poderia alterar a referência para a marcação de preços, o que poderia conter a inflação.

Além disso, a troca da moeda também era necessária para facilitar o giro do dinheiro na economia. Isso porque os produtos e os salários acabavam ficando com muitos dígitos. Por isso, era comum cortar três zeros na mudança de uma moeda para a outra. Por exemplo:

  • 1000 cruzeiros = 1 cruzado (1986);
  • 1000 cruzados = 1 cruzado novo (1989).

Plano Real

2. Congelamento de preços

Para conter o aumento de preços, os primeiros planos econômicos também tinham como característica comum o congelamento de preços. Isso porque acreditava-se que a inflação no país era inercial.

Isto é, os preços aumentavam sempre de forma a cobrir a inflação passada. Então, criava-se uma espécie de espiral de aumentos contínuos de preços e em cadeia.

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Para interromper essa lógica e esse ciclo, o congelamento de preços era introduzido. Contudo, os gastos do governo não eram reduzidos e a demanda e o consumo cresciam cada vez mais. Ou seja, o congelamento de preços não conseguia conter a hiperinflação.

2. Confisco da poupança e contenção de salários

Talvez a medida econômica brasileira mais famosa seja o confisco da poupança do Plano Collor. Nesse sentido, durante o governo de Fernando Collor, a tentativa de conter a inflação talvez tenha ido longe demais.

O objetivo central era limitar os recursos em circulação na economia para conter o aumento dos preços. E, para isso, foi feito o confisco da poupança, das contas correntes e de outros ativos financeiros de pessoas físicas e jurídicas.

Além disso, o governo também anunciou na época a contenção dos salários. Essa medida, juntamente com os confiscos, geraram muita insatisfação popular e também não conseguiram interromper a recessão e a hiperinflação descontrolada.

4. Aumento de tarifas e impostos

Outra medida comum em alguns dos planos econômicos que antecederam o plano econômico foi o aumento das tarifas e impostos. Nesse sentido, o objetivo era de controlar a demanda e o consumo da população e de reduzir o déficit público.

Acreditava-se que o aumento dos impostos geraria maior receita para a União. Ao mesmo tempo, havia a expectativa de reduzir a demanda da população, contento, assim, a alta dos preços.

Contrariamente do que se pensava, esses aumentos não conseguiram reverter o quadro econômico brasileiro.

As etapas do Plano Real

Os economistas responsáveis pelo Plano Real definiram que o mesmo seria conduzido em três fases principais. E, nesse sentido, foi com o grande sucesso dessas etapas foi importante para a consolidação de uma moeda nacional que é vigente até o dias de hoje.

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As três principais fases do Plano Real foram:

1. Programa de Ação Imediata (PAI)

O programa de ação imediata (PAI) foi responsável pelo ajuste fiscal da economia, que era, sem dúvida, a fase mais importante. Isso porque de nada adiantaria o lançamento de uma nova moeda caso a conjuntura econômica não se alterasse.

Por isso, era necessário equilibrar as contas públicas do governo através de um arrocho orçamentário. Também seria necessário um plano de privatizações, entre outras medidas que visassem o alcance de um superávit primário.

Em outras palavras, o objetivo dessa fase do Plano Real era de reduzir as despesas do governo e de, ao mesmo tempo, aumentar as receitas da União. Isto teria ocorrido nos anos de 1993 e 1994.

2. Implementação da Unidade Real de Valor (URV)

A etapa de implementação da Unidade Real de Valor visava implementar uma unidade monetária que pudesse desindexar a economia. Para isso, tratava-se de uma moeda atrelada à cotação do dólar comercial no dia anterior. Com essa política cambial,  seria mais fácil de manter a referências dos preços na economia.

Portanto, após a implementação da URV, todos os preços cobrados na economia seriam marcados com o valor de URV. No entanto, no momento de realizar o pagamento, esses seriam convertidos em moeda circulante, no caso o Cruzeiro Real.

3. Lançamento do padrão monetário Real

Então, por fim, a terceira e última fase do plano econômico foi o lançamento oficial do Real, em 1° de julho de 1994. Na época, todos deveriam converter os seus Cruzeiros Reais (CR$) para o Real. Nesse sentido, a conversão determinada pelo governo era de R$ 1,00 para cada CR$ 2.750,00.

O sucesso econômico do lançamento do Real foi tão grande que a moeda conseguiu se consolidar por quase três décadas. E para um país que havia passado por tantas trocas monetárias em tão pouco tempo, essa consolidação foi uma grande conquista.

Linha do tempo - Plano Real

Principais medidas do Plano Real

O grande sucesso desse plano, sem dúvida nenhuma, foi a capacidade do governo de se organizar antecipadamente e ser bastante transparente quanto a implementação do novo programa econômico.

E apesar do lançamento do Real ser o foco quando se fala do Plano Real, a mudança da moeda foi apenas uma das medidas adotadas em todo o projeto. Nesse sentido, como foi visto, apenas a mudança de uma moeda para outra não era suficiente para interromper a inflação.

Na verdade, era preciso um conjunto de medidas econômicas que pudessem dar sustentação para a vigência da moeda lançada em 1994. Caso não houvessem essas medidas, a troca da moeda seria superficial e momentânea, assim como nas outras vezes.

Algumas das principais medidas implantadas pelo Plano Real foram:

1. Equilíbrio fiscal

De maneira análoga às privatizações, as medidas de equilíbrio fiscal foram fundamentais para reduzir o déficit do governo e para conter o aumento de preços.

Então, para equilibrar a situação fiscal da economia brasileira, houve projeto de cortes sistemáticos de investimentos. Isso significou a redução dos gastos do governo em diversas frentes, inclusive no que se refere funcionalismo público federal.

Além disso, o corte de gastos veio acompanhado também de um aumento de cinco pontos percentuais nos impostos federais. Ou seja, o equilíbrio fiscal era buscado em duas frentes: na redução das despesas e no aumento da receita.

2. Desindexação da economia

Em primeiro lugar, a medida de desindexar a economia era fundamental para interromper a espiral de corrigir os valores das mercadorias de acordo com a inflação passada, durante pequenos períodos de tempo. Esse ciclo vicioso era o que agravava a hiperinflação de forma exponencial.

Por isso, a medida adotada foi de realizar reajustes de preços de forma anual, sempre obedecendo à planilhas diretamente relacionadas com os custos de produção.

3. Privatizações

As privatizações foram fundamentais nesse plano econômico, visto que havia um gasto da União muito elevado com as empresas estatais. Essas companhias demandavam muito capital do governo e que, por vezes, recebiam dinheiro emitido sem lastro – o que contribuía com a inflação do Brasil.

A iniciativa privada, diferente de governo, poderia financiar a atividade das companhias sem envolver o orçamento da União ou a emissão de moeda. Isto é, o comando das empresas privatizadas pela iniciativa privada contribuiria para a redução da inflação.

Além disso, a receita com as vendas das estatais também foi importante para reduzir o déficit.

4. Abertura econômica

Apesar dos aumentos de impostos federais, o Brasil buscou também a abertura econômica do país por meio da redução das tarifas de importação. Essa foi uma medida fundamental para o sucesso do plano econômico.

Isso porque existia o receio de que a demanda acentuada por mercadorias pudesse gerar escassez e desabastecimento. Caso isso acontecesse, os preços voltariam a subir e a inflação poderia retornar.

Portanto, o abastecimento da economia por produtos estrangeiros poderia ser outro aliado na contenção da inflação. Além disso, expor os produtores brasileiros à concorrência internacional também seria um importante incentivo à modernização do setor industrial.

Resultados do Plano Real

plano real

De maneira resumida, os resultados do Plano Real permitiram a recuperação econômica do Brasil. Isso porque ele foi capaz de devolver o poder de compra de toda uma população, fato que abriu caminho para uma política monetária expansionista, que permitisse a queda dos juros e uma melhoria generalizada do crédito concedido ao consumidor.

Seu objetivo principal foi, sem dúvida, atingido com muito êxito. A inflação, que chegou a 46,58% em Junho de 1994, passou para 6,08% em Julho, com a implementação da moeda. Pouco tempo depois, em Setembro do mesmo ano, esta chegou aos 1,51%.

No gráfico a seguir, é possível observar o comportamento da inflação após o Plano Real.

Inflação Plano Real

Essa redução da inflação causada pelo Plano Real foi de suma importância também para a redução da pobreza no país. Isso porque o aumento do preços consumia o poder aquisitivo da população. Ou seja, aqueles que não possuíam economias ficavam sem alternativas.

Em outras palavras, era muito difícil para a população mais pobre competir contra a hiperinflação exponencial. Por isso, o Plano Real não apenas conteve a inflação, mas também permitiu a redução da pobreza.

Nesse sentido, pesquisas da Fundação Getúlio Vargas (FGV) apontam que entre 1993 e 1995 houve a redução expressiva de 18,47% da população miserável do país. Este foi um dos melhores índices da história.

Além disso, alguns produtos que antes só eram consumidos pelas classes altas da sociedade passaram a ser acessíveis para as classes mais baixas, C e D. Por exemplo, os eletrodomésticos e os alimentos industrializados.

Como a hiperinflação minava com o poder de compra da população, a estabilização da moeda permitiu com que o consumo em níveis normais tivesse um retorno expressivo.

Por fim e de forma reduzida, as principais conquistas obtidas pela implementação do Plano Real foram:

  • Redução da inflação e contenção do aumento dos preços;
  • Retomada do crescimento econômico e da geração de postos de trabalho;
  • Maior poder aquisitivo para famílias, principalmente as de baixa renda;
  • Modernização do setor industrial brasileiro.

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O sucesso do Plano Real

O Plano Real, sem dúvida, passou pelo teste do tempo. Nos anos seguintes ao lançamento do plano econômico, importantes economias do mundo passaram por períodos de crises marcantes. Algumas dessas crises foram:

Esses períodos de instabilidade internacional influenciaram o Brasil a tomar novas medidas para evitar a volta da inflação de da desvalorização do Real. Então, medidas políticas econômicas foram revistas e modificadas.

Uma dessas mudanças foi o estabelecimento de metas de inflação por parte do Banco Central. Essa medida, elaborada em 1999 e vigente até hoje, estimula que a inflação não ultrapasse um teto pré-estabelecido.

Além disso, houve também a aprovação, durante o próprio governo do FHC, em 2000, da Lei de Responsabilidade Fiscal, a LRF. Sendo que esta foi a primeira iniciativa legislativa que visa impor limites para gastos da União.

Houve também o lançamento do Proer, o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional. Este, como o próprio nome já diz, tinha o objetivo de recuperar a situação financeira de empresas do setor, que passavam por problemas de caixa.

Merece destacar que todas essas medidas foram implementadas durante o governo de FHC. Todo esse planejamento fiscal e econômico promovido foi, sem dúvida, muito bem sucedido. Não é à toa que a nova moeda, o Real, enfrentou bem as crises mencionadas anteriormente e a crise global de 2008.

Nesses períodos de crises, os países com economias em desenvolvimento e com moedas “fracas” tendem a ser mais afetados.

Isso acontece porque grandes investidores institucionais e empresas preferem alocar seus recursos em países mais estáveis e seguros economicamente. Ou seja, o resultado disso para economias emergentes é a fuga de capital estrangeiro e a desvalorização da moeda nacional – o que pode levar ao aumento de preços.

Contudo, exitosamente o Plano Real permitiu que a moeda brasileira pudesse enfrentar bem essas crises, comprovando o seu sucesso ao longo do tempo.

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Perguntas Frequentes sobre o Plano Real
O que foi o Plano Real?

O Plano Real foi um projeto de governo brasileiro de 1994 que tinha o objetivo de reduzir a inflação do país, que chegou aos 46,58% ao mês. Esse bem sucedido plano foi o responsável por instituir o Real como moeda oficial do Brasil.

Quais foram as etapas do Plano Real?

O Plano Real teve três principais etapas, o ajuste fiscal, a implementação da Unidade Real de Valor e o lançamento do Real (URV). Essas fases tinham o objetivo de estabilizar os gastos do governo e de desindexar a moeda à inflação passada para então introduzir a nova moeda, o Real.

Quais foram as medidas do Plano Real?

O Plano Real introduziu uma série de medidas fundamentais para a estabilização econômica. Algumas dessas medidas são: o equilíbrio fiscal do orçamento do governo, as privatizações de empresas estatais e a abertura econômica do país.

Qual foi o resultado do Plano Real?

O Plano Real foi capaz de reduzir drasticamente a inflação brasileira que assolava a população há anos. Além disso, foi responsável pelo aumento do poder de compra do brasileiro e pela redução da pobreza no Brasil.

Quando o Plano Real foi realizado?

O Plano Real foi realizado em 1994, no comando do então Ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso. O sucesso do plano rendeu ao FHC a vitória nas eleições presidenciais do mesmo ano.

Bibliografia

https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/153/30.pdf?sequence=4

http://www.centrocelsofurtado.org.br/arquivos/image/201403211204470.2014%20-%20vinte%20anos%20do%20Plano%20Real.pdf

http://www.fazenda.gov.br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/plano-real/7_anos_portugues.pdf

http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/1930/TD76.pdf?sequence=1

ACESSO RÁPIDO
    Tiago Reis
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    7 comentários

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    • Jose Dias 19 de julho de 2019
      Voce acha que fazer uma conversão de CR$ 2.750,00 para R$ 1,00 foi vantajoso para o povo? Se você acha. Volte a estudar. O certo e honesto seria CR$ 1.000,00 para R$ 1,00.Responder
      • Renata Aline 19 de maio de 2020
        bom, pelo menos o país saiu da m......Responder
        • Christian 27 de fevereiro de 2024
          kkkkkkk, esse país nunca saiu da merda desde depois do governo militar. Sempre acordando cedo pra mater os luxos dos fila da codorna dentro do governo e fora do país. Acorda fia....Responder
    • João Carlos Pinto da Silva 29 de julho de 2019
      A visão que tenho como ex- fundador e diretor nacional do PFL "Gabinete do Dr, Aureliano Chaves" , autor que sou do sugestão da Criação do Código de Defesa do Consumidor , criação do Mercosul: no Governo do Presidente Itamar Franco a sugestão da reforma da base monetária , extraída da publicação da entrevista do ex-Ministro da Economia da Alemã após a guerra. Porém não alterarão a forma de apurar a infração: visto o que causa a infração é a emissão de moeda acima das reservas e não variação de preço no mercado, isso causa especulação do povo e principalmente do Tesouro. Se não mudar não tem conserto, observam que todos os plano foram corroídos por ela. ( os documentos estão à disposição, principalmente para aqueles se dizem autor do plano da reforma.)Responder
      • João Carlos Pinto da Silva 29 de julho de 2019
        A visão que tenho como ex- fundador e diretor nacional do PFL "Gabinete do Dr, Aureliano Chaves" , autor que sou do sugestão da Criação do Código de Defesa do Consumidor , criação do Mercosul: no Governo do Presidente Itamar Franco a sugestão da reforma da base monetária , extraída da publicação da entrevista do ex-Ministro da Economia da Alemã após a guerra. Porém não alterarão a forma de apurar a infração: visto o que causa a infração é a emissão de moeda acima das reservas e não variação de preço no mercado, isso causa especulação do povo e principalmente do Tesouro. Se não mudar não tem conserto, observam que todos os plano foram corroídos por ela. ( os documentos estão à disposição, principalmente para aqueles se dizem autor do plano da reforma.)Responder
      • Allpinto 11 de setembro de 2023
        aprenda a escrever: infração não é inflação. primeiro grau nele!!!Responder
    • Rocha de Jesus 15 de junho de 2021
      Tiago, é triste e revoltante, ver a tentativa de apagar a participação crucial do Ex Ministro da Fazenda Ciro Gomes (no final do governo do Itamar Franco), na consolidação do plano real. Essa ladainha neoliberal à brasileira só desinforma e atrasa o desenvolvimento industrial brasileiro.Responder