Fundos Imobiliários MULTI ou MONO? – Parte 1

A princípio, iríamos receber o time de Gestão da RIO BRAVO para tratarmos sobre a Carta Consulta do AEFI11, bem como de pontos importantes a serem atualizados quanto ao RNGO11. No entanto, eles optaram por adiar o evento para a próxima semana (27/03). Sendo assim, hoje faremos nossa tradicional LIVE com PERGUNTAS e RESPOSTAS, trazendo os últimos acontecimentos dos Fundos Imobiliários no Brasil.

LIVE – SUNO RESPONDE (21/mar/2019 às 21h)

Na semana passada, fechamos a Trilogia sobre a relação entre Fundos Imobiliários de Tijolos ou Papéis – os investidores sempre querem saber “qual é o melhor Fundo”, e me parece claro que não é uma resposta binária, pois há espaço para que possa se estruturar uma carteira diversificada como foco previdenciário entre as classes internas.

Hoje, dou início a uma nova série, trazendo um ponto que eu até diria ser “polêmico”: quais Fundos são melhores: MULTI ou MONO ativos? Esta foi, inclusive, uma pergunta recente feita por um assinante (Marcos) que acompanha nosso trabalho com proximidade.

Por incrível que pareça, a resposta inicial é: “Depende!”.

Mas, depende do quê?

Antes de qualquer coisa, destaco o mercado criou um estigma que Fundos Multi são aqueles com Gestão Ativa, e Fundos Mono são com Gestão Passiva. A meu juízo, a confusão começa por aqui – são questões diferentes as quais trataremos oportunamente ao longo desta nova série.

Mas, como diz o velho ditado: “Vamos começar do começo”.

Nesta semana, quero destacar um ponto, até para que eu consiga provocar esta reflexão inicial em todos vocês. Como sabem, este é sempre o meu principal objetivo. Estou certo de que educação e provocações (saudáveis) andam de mãos dadas.

O seu nível de capacidade e disposição para avaliar individualmente cada ativo muda o ponto de partida deste “eterno debate”, por isso que eu disse, um pouco mais acima, que é um tema polêmico.

Honestamente, e sendo muito sincero, eu acho que este tópico já fecha boa parte da discussão.

Para mim isto é óbvio, mas me permita explicar melhor.

Se você é um investidor diligente e acompanha de perto as publicações de cada um dos Fundos listados e, além disto, tem bom entendimento do mercado imobiliário, é bastante razoável considerar que você seja capaz de encontrar (e selecionar) uma ampla carteira de FIIs, mesmo que seja numericamente maior, composta por mono ativos e mono locatários.

Simples assim: você estuda, conhece e acompanha os detalhes. Nada mais coerente que você seja “premiado” com um retorno maior, visto que consegue enxergar, individualmente, os riscos implícitos em cada Fundo desta natureza para que possa montar sua própria Carteira de FIIs.

Entender e controlar os riscos faz toda a diferença neste caso, É por isso que investidores com maior nível de qualificação neste tema possuem Fundos que causam certo “frio na espinha”, quando avaliados isoladamente.

Não há nada de errado nisto.

Pelo contrário.

Este cotista está procurando fugir de Fundos Imobiliários “óbvios”, onde a pulverização de riscos visa mitigar qualquer exposição direta a um determinado imóvel ou locatário.

A questão que mais perturba o investidor comum é o fato de que os monoativos têm retornos maiores do que um Fundo multiportfólio. Mas como será que devo lidar com isto no dia a dia? Irei apresentar uma versão desta resposta nas próximas edições do nosso Fiikipedia.

Na sequência, iremos abordar outros tópicos para que a reflexão possa motivá-lo a ter uma aproximação ainda maior frente às possibilidades em sua jornada em direção aos Fundos Imobiliários.

E, por fim, lembre-se de acessar a nossa playlist no canal do Youtube, que visa mapear os principais FIIs do mercado.

ESPERO POR VOCÊ!

Participe de nossas Lives, no Canal do Youtube da Suno Research, sobre Fundos Imobiliários às quintas-feiras às 21h e aproveite para tirar ainda mais dúvidas sobre tudo que foi abordado neste artigo.

Além disso, temos Relatórios e Radares bem completos que são publicados semanalmente, trazendo destaques dos principais Fundos Imobiliários negociados no mercado brasileiro.

ACESSO RÁPIDO
    Marcos Baroni
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