Como promover a educação financeira para jovens e adolescentes?

Um dos principais fatores que levam ao endividamento é a ausência de educação financeira para jovens. Sem este aprimoramento desde o início da sua relação com dinheiro, esta tem grandes chances de se tornarem complicadas.

Desta forma a educação financeira para jovens tem cunho preventivo no combate ao superendividamento e visa a melhoria das suas finanças pessoais.

Qual o objetivo da educação financeira para jovens?

A educação financeira para jovens é importante porque será através dela que pessoas que ainda estão em processo de formação vão aprender a gerirr seus recursos da melhor forma possível. Tanto para não enfrentarem problemas desnecessários quanto para fazerem melhores escolhas durante a sua vida adulta.

É e justamente na juventude e na adolescência, entre 12 e 18 anos, em que o cérebro processa melhor estas informações, assimilando os hábitos saudáveis em sua rotina.

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Por isso, há quem defenda a inclusão da educação financeira nas escolas, para auxiliar neste processo de aprendizado de forma coletiva. Semelhante às aulas de economia doméstica, dadas nas escolas dos Estados Unidos.

Com acesso à educação financeira, os jovens poderão apresentar maior autonomia e independência para lidar o seu dinheiro, tanto na adolescência quanto na vida adulta. A autonomia é de grande importância na formação de indivíduos responsáveis e independentes.

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Como ensinar educação financeira para jovens?

Jovens têm uma forma própria de ver o mundo e aprender novas informações. Dificilmente, uma sala de aula convencional conseguirá prender a sua atenção, ainda mais quando falamos sobre a geração Z, que já nasceu conectada.

Logo, para trabalhar a educação financeira para adolescentes, uma alternativa interessante comum a utilização de jogos, conteúdos interativos e até mesmo filmes para alcançar este objetivo de forma eficiente.

Conforme o público for crescendo, é possível inserir outras estratégias de ensino, algumas até tradicionais, como opções de livros sobre educação financeira.

Estas são ferramentas importantes no ensino sobre finanças pessoais para jovens, sejam estes livros didáticos ou não.

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Dicas de educação financeira para jovens

Algumas outras dicas são mais práticas, como fazer uma poupança para os filhos e mostrar a eles que é preciso guardar parte dos seus próprios recursos para o futuro (ainda que seja um objetivo de curto prazo).

Dentro disso, a mesada precisa ser educativa, funcionando como recompensa pelas tarefas cumpridas ao longo da semana, por exemplo. E ainda mostrando como utilizar esse dinheiro da forma correta.

Dando o exemplo

Quando falamos sobre filhos, é fundamental ter em mente que nada ensina mais do que o exemplo. Assim, vale a pena incluir os filhos no planejamento financeiro da família, mostrar como ele funciona, de onde vem o dinheiro e o seu valor.

Assim, é fundamental que os adultos que convivem com este jovem também saibam administrar as suas finanças. Afinal, um pai endividado por conta de maus hábitos tende a transferir esse comportamento aos seus filhos.

Filhos de um bom investidor tendem a ter interesse em fazer seus próprios recursos renderem. Assim, a educação financeira para jovens começa com o aprimoramento dos pais e demais tutores.

Foi possível saber mais sobre educação financeira para jovens? Deixe suas dúvidas nos comentários abaixo.

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    Gabriela Mosmann
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    1 comentário

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    • Talita 7 de julho de 2020
      A mesada não deve servir como recompensa por tarefas cumpridas, as crianças fazem parte do núcleo familiar e como tal, devem fazer sua parte e a motivação para cumprir tarefas ou tirar boas notas ou até mesmo ter bom comportamento, não deve ser dinheiro. Mesada é um instrumento de educação financeira, não de recompensa nem de punições.Responder