Como investir em fundos? Aprenda como realizar este tipo de aplicação

Como investir em fundos é um questionamento muito comum por parte dos investidores. Principalmente no que se refere aos investidores mais iniciantes.

Existem uma série de fatores ao se considerar quando se analisa como investir em fundos, tais como: Qual a classe do fundo, taxa de administração, vantagens e desvantagens deste tipo de aplicação, entre outros.

Investir em fundos de investimentos é o ato de delegar a um gestor profissional a gestão dos seus recursos. Para isto, é cobrada uma taxa de administração por parte do fundo.

Neste artigo, serão elucidadas todas estas questões que o investidor pode se deparar ao investir em fundos de investimento.

Como investir em fundos?

como investir em fundos?Antes de mais nada, para se investir em fundos é necessário abrir uma conta em uma corretora ou em um banco.

Estas instituições oferecem vários tipos de fundos de investimento. Eles se diferenciam em diversos fatores, como por exemplo: Ativos investidos, aplicação mínima, prazo para resgate, entre outros.

Após abrir a conta em uma corretora ou instituição bancária, o investidor precisa escolher em que tipo de fundo ele deseja aplicar.

A principal classificação de fundos se dá de acordo com a classe de ativos nas quais eles investem. Dito isto, os principais tipos de fundo são:

  • Fundos de renda fixa
  • Fundos DI
  • Fundos de ações
  • Fundos multimercado
  • Fundos imobiliários

Fundos de renda fixa

Como o próprio nome indica, estes fundos investem em ativos de renda fixa.

Este é o tipo de fundo mais comum no Brasil. Para se ter uma noção, mais de 50% das aplicações brasileiras em fundos de investimento são nesta classe.

Os ativos de renda fixa possuem uma rentabilidade pré estabelecida no momento da aplicação.

Seja através de uma taxa pré estabelecida (pré fixado) ou indexado a um indicador (pós fixado).

Os fundos de renda fixa podem ser interessantes para investidores mais conservadores.

Fundos DI

Os fundos DI são fundos de renda fixa. No entanto, possuem uma característica a mais: Eles são necessariamente indexados ao CDI.

Pela legislação, estes fundos são obrigados a investir no mínimo 95% do patrimônio em ativos indexados ao CDI.

Sendo assim a rentabilidade do fundo tende a também acompanhar este indicador.

Como são fundos com ativos pós fixados, possuem baixíssima volatilidade.

Portanto, costumam ser indicados para investidores super conservadores. Ou para compor uma reserva de emergência.

Fundos de ações

Estes fundos investem majoritariamente em ações.

Pela legislação, eles devem possuir no mínimo 67% do patrimônio em ações.

Costumam ser recomendados para investidores mais arrojados e que buscam uma maior rentabilidade no longo prazo.

As ações, no longo prazo, tendem a superar outros investimentos mais conservadores como a renda fixa.

Fundos multimercado

Estes fundos representam a classe com a maior liberdade de alocação.

Os gestores podem aplicar em diversos mercados, tais como ativos de renda fixa, ações, moedas, e inclusive investimento no exterior.

Estes fundos costumam apresentar uma volatilidade muito superior aos fundos de renda fixa.

É importante sempre buscar saber quem são os gestores do fundo, e observar o histórico de resultados.

Importante lembrar, porém, que rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura.

Fundos imobiliários

Estes fundos diferem ligeiramente das classes aqui apresentadas.

Os fundos imobiliários são fundos do tipo fechado e possuem suas cotas negociadas na bolsa de valores.

São, portanto, ativos de renda variável, tais como as ações. Porém, diferentemente das ações os fundos imobiliários não se tratam de empresas.

Os fundos imobiliários são constituídos como condomínio fechado, e reúne recursos de diferentes cotistas para aplicar em ativos do ramo imobiliário.

Eles podem investir, por exemplo, em shopping centers e lajes corporativas.

Ao receber o aluguel destes ativos, os fundos imobiliários distribuem estes recursos aos seus cotistas na forma de dividendos.

Como investir em fundos – Vantagens e desvantagens

vantagens e desvantagens dos fundos
Obviamente existem vantagens e desvantagens ao se investir através de fundos de investimento.

Serão elencadas aqui algumas delas.

Vantagens

A principal vantagem ocorre para aquela pessoa que não tem tempo de gerir seus próprios recursos.

Assim, ao delegar esta tarefa a um gestor profissional, espera-se que ele obtenha um melhor retorno.

Além disso, os fundos possuem acesso a mercados que o investidor comum não tem.

Como por exemplo, os fundos multimercado podem investir em ativos diretamente no exterior. Algo difícil para a maioria dos investidores residentes.

Desvantagens

A principal desvantagem está relacionada aos custos.

Os fundos possuem uma taxa de administração. Muitas vezes estas taxas são altas, como por exemplo 2% ao ano.

Isto acaba por afetar a rentabilidade do investidor.

Além disso, outra desvantagem é não poder escolher os ativos nos quais investir individualmente.

Conclusão sobre como investir em fundos

conclusão sobre como investir em fundos
Como investir em fundos é uma pergunta comum entre os investidores.

Pode-se dizer que está uma aplicação bastante fácil de se realizar. Visto que basta abrir conta em um banco ou corretora que oferecem este tipo de aplicação.

No entanto, é importante sempre prestar atenção ao tipo de fundo em que se vai aplicar, observando se está de acordo com o seu perfil de risco.

Além disso, ao saber como investir em fundos, o investidor deve se atentar para a taxa de administração e o histórico de resultados dos seus fundos de investimentos.

ACESSO RÁPIDO
    Marcos Baroni
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