Aversão ao risco: entenda como funciona a tolerância aos riscos nos investimentos

Sempre que o assunto é investimento, em especial a escolha de uma aplicação, é preciso saber se o investidor tem, ou não, aversão ao risco.

Em geral, pessoas com aversão ao risco são vistas como integrantes de um perfil conservador. Mas nem sempre é esta a questão.

O que é a aversão ao risco?

A aversão ao risco é o sentimento individual de cada investidor em relação ao risco de um investimento. É ele que faz com que o investidor abra mão de boas oportunidades de rentabilidade por temer o risco de perder parte de suas finanças aplicadas e, assim, sofrer um prejuízo.

De certa forma, todos os investidores são avessos ao risco. Afinal, o risco envolvido em um investimento representa as chances do mesmo não dar certo e gerar prejuízos — e perder dinheiro é algo que ninguém quer.

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No entanto, existem graus de aversão ao risco diferentes. Algumas pessoas são mais tolerantes e propensas ao risco, tendo em mente a relação entre risco e retorno (quanto maior o risco de um investimento, maior será o retorno esperado ou prometido por ele).

Ao mesmo tempo, outras podem possuir aversão total a ele, ao não tolerar a mínima possibilidade de perder o seu investimento, por mais remota que ela seja.

Logo, para cada nível de aversão ao rico diferente, o investidor terá uma disposição diferente para investir em classes de ativos maios ou menos arriscadas.

Aversão ao risco e o perfil do investidor

Em geral, pode-se dizer que existem quatro tipos de investidores:

  • Investidores conservadores;
  • Investidores moderados;
  • Investidores arrojados;
  • Investidores agressivos.

Um investidor conservador, em geral, busca aplicações tidas como mais seguras. É comum que estas pessoas evoluam de um depósito na conta poupança a uma aplicação na renda fixa.

Algo ainda com baixo rendimento, se comparado a outras opções, mas ainda com melhor liquidez do que a poupança. O fato de ser conservador em seus investimentos indica que a pessoa tenha certa aversão as risco.

Porém, a tendência é que com o passar do tempo, este investidor passe a conhecer melhor o mercado financeiro.

Com isso, começa a surgir o interesse de aplicar parte dos seus rendimentos em outras opções, aumentando assim o fator risco, mas também o lucro. Automaticamente, este perfil evolui de conservador para moderado.

Ao ganhar confiança, há até quem evolua para o perfil arrojado, quando há uma busca por maior rentabilidade, mas com controle de riscos.

É difícil que um investidor inicialmente conservador evolua para um perfil agressivo, assumindo riscos maiores. Entretanto, nem é preciso que isto ocorra para obter ganhos maiores em sua carteira de investimentos.

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Aversão ao risco em um mercado estável

Uma coisa é certa: nenhuma aplicação é 100% segura.

Ainda que muitos produtos da renda fixa sejam garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), é possível perder dinheiro.

Isso porque o fundo restitui o dinheiro que foi aplicado, mas não a projeção de ganhos com aquele investimento.

Logo, há uma perda da rentabilidade que não será compensada.

Então, há um grau de incerteza em qualquer produto, até no Tesouro Direto.

A questão, nesse caso, está em escolher quais riscos valem a pena ou não.

Há uma série de aplicações, como ações e fundos imobiliários, que oferecem boa rentabilidade e riscos controlados.

Optar por uma aplicação de baixa rentabilidade em detrimento de outra com boa possibilidade de lucro é perder dinheiro, de certa forma.

O segredo é ter uma carteira de investimentos variada, com aplicações com diferentes graus de risco e datas de vencimento.

Para isso, é preciso conhecer melhor o mercado e buscar ajuda qualificada para escolher as melhores aplicações.

Essa é a missão da Suno Research, oferecer assessoria a quem deseja fazer os melhores investimentos, sem correr riscos desnecessários.

Conheça nosso ebook sobre como analisar ações, para minimizar as chances de perda.

Assim, é possível trabalhar a aversão ao risco e obter melhor rentabilidade em aplicações com menor grau de incerteza.

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    Tiago Reis
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